Supply Chain Practices – parte 2
Ainda no tema Supply chain, Jackie Healing, Gerente Geral de Qualidade, Fornecimento Responsável e Tecnologia na Coles, apresentou 100 anos de história da empresa varejista australiana em 5 minutos, como a mesma intitulou.
Jackie Healing, Coles, Austrália
O objetivo da empresa é dar às pessoas da Austrália uma loja na qual eles confiam, oferecendo qualidade, serviço e valor. Para isto, um plano de 5 anos foi estabelecido prevendo:
- A construção de uma base sólida: criando uma equipe forte, mudando a cultura, mantendo padrões de forma a valorizar o cliente e a confiança, além de usar de forma eficiente os recursos.
- Resultados consistentes: incorporando a nova cultura, melhorando atendimento ao cliente, melhoria da eficácia, ofertando alimentos frescos e entrega de valor.
- Conduzindo as diferenças: melhoria contínua, estabelecendo confiança do cliente e lealdade, além de eficiência operacional com a oferta inovadora, novas lojas e novas categorias.
Jackie listou alguns dos desafios encontrados, tais como: falta de cultura de qualidade e compreensão e capacidade de base de fornecimento; opções limitadas para abastecimento; a falta de investimento através da cadeia, além de limitações em atendimento ao rigor dos requisitos regulatórios e no desenvolvimento humano ou tecnológico.
A evolução da cultura da qualidade entre 2008 e com andamento previsto até 2015, passou por três etapas, e está caminhando para a quarta etapa já, iniciando com um processo reativo (sem padrões ou políticas e sem orçamento para a segurança do produto), evoluindo para observância (com políticas, porém sem propriedade, algumas auditorias e segurança do produto ainda sendo interpretada como custo).
A terceira etapa consiste no comprometimento, com políticas vivas, comprometimento das principais partes envolvidas e que aos poucos vai se fundindo e evoluindo para um valor inserido, na qual se observa um compromisso empresarial completo e permanente e a segurança de alimentos vista como um valor fundamental, objetivo este que compartilho o desejo de ver sendo atingindo pelas empresas ao redor do mundo.
Para esta evolução da cultura, a Coles, por exemplo contou com auditorias de fornecedor com foco em Normas GFSI e requisitos próprios, de forma que esse processo acabou tendo reconhecimento internacional por ser realizado por organismos de certificação com escopo reconhecido internacionalmente e que mudou drasticamente os padrões da base de abastecimento.
Porém, algumas oportunidades de melhoria foram identificadas ao longo das auditorias com foco em Normas GFSI, tais como: melhorar competência do auditor, adequação do tempo de auditoria e não abrange necessidades específicas dos padrões da empresa o que torna não eficaz no tratamento de algumas questões-chave com fornecedores – por exemplo: rotulagem, pesos, corpos estranhos, entre outros.
Para cobrir esses gaps foram estabelecidos KPIs cobrindo os requisitos técnicos essenciais como: reclamações, atributos de qualidade, certificação, competência técnica, visitas técnicas etc. Desta forma criando uma avaliação mais holística e consistente para garantir uma evolução e melhoria sólidas.
Apoio de redação: Pablo Laube
Apoio de publicação: Thaís Ferreira
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