Segundo Zaotian Wan, Vice Presidente da COFCO Corporation da China, é assim: 食品安全.
Zaotian falou sobre a Segurança de Alimentos Mundial: o exemplo chinês, explicando que a China ainda tem muito a desenvolver na área de segurança de alimentos. Ele relatou que, em 2010, houve 173 casos de “intoxicação” alimentar registrados na China, envolvendo o número de 6.272 pessoas e 146 mortes. Curiosamente, o palestrante citou os respectivos números registrados nos Estados Unidos: 1,28 milhões e 3.000. Pensei ter entendido errado, mas nos slides cedidos pelo palestrante, traduzidos para o inglês, realmente aparecem os números dos Estados Unidos entre parênteses. Fiquei me perguntando se esta seria alguma técnica governamental para minimizar o fato, admitido por ele mesmo, de que a segurança de alimentos lá ainda é incipiente. É claro que a captação ou a informação, ou ambos parecem ainda não ser de “alta precisão”.
A segurança de alimentos está intimamente ligada com o negócio internacional da economia global, e os consumidores chineses têm se preocupado com a intensiva exposição na mídia de casos envolvendo segurança de alimentos, como foi o caso da melamina no leite. “A entrada do governo tomando a segurança de alimentos como parte dos sistemas de engenharia social e de meios de subsistência está levando o sistema de vigilância sanitária e a cultura de alimentos a se formarem gradualmente: até o final de 2010, mais de 6.300 instituições nacionais de alimentos para análises de segurança de alimentos foram estabelecidas, a supervisão da segurança de alimentos foi reforçada e foi criado um mecanismo de resposta a emergências de segurança de alimentos. Os controles têm aumentado constantemente, citando que 27.369 empresas produtoras de alimentos foram inspecionadas de
Wan concluiu que, para fazer frente com este cenário, a COFCO publicou em 2009 os “Dez Princípios de Gestão da Segurança de Alimentos” estando, a empresa, disposta a trabalhar com as associações, a academia, a mídia e os consumidores, para melhorar a situação de segurança de alimentos. Wan observou que a empresa estatal não opera todos os elos da cadeia de abastecimento de alimentos, mas tem o objetivo de influenciá-los. E acrescentou “o GFSI é necessário para construir uma plataforma de comunicação para fabricantes de alimentos e varejistas, compartilhando, juntos, a experiência para melhorar o nível da segurança de alimentos”.