Fortalecendo a cultura de segurança de alimentos no Japão


No segundo dia da conferência, na parte da tarde, Mika Yokota, Ministra da Agricultura, Florestas e Pescas, do Japão, palestrou sobre o fortalecimento da cultura de Segurança de alimentos no Japão.
A culinária tradicional japonesa é denominada como “Washoku” (和食), e é reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade.  As principais características do “Washoku” incluem utilizar criativamente ingredientes frescos, composição equilibrada, apresentação da beleza da natureza e as estações do ano e a conexão com os eventos anuais.
Mika explicou que o comportamento dos consumidores no Japão é caracterizado pela inspeção rigorosa contra contaminação, pacotes com design inovadores, que sejam fáceis de abrir e difíceis de quebrar e máquinas de descongelamento que mantenham boa qualidade.
Para garantir a segurança de alimentos no país, existe a Lei Básica de Segurança de Alimentos, a Lei Sanitária de Alimentos,  a Lei para Matadouros, o Controle dos Negócios de Abate de Aves,  a Lei de Inspeção de Aves, e outras leis relacionadas.

Ela mostrou que os funcionários são educados e treinados através da gestão 5S para a administração da higiene nas fábricas. Os efeitos da gestão 5S são: mudança de atitude dos funcionários, otimização do funcionamento, garantia da segurança dos trabalhadores e diminuição de mercadorias defeituosas.

Fonte: slide da conferência
A ministra também nos mostrou as iniciativas do governo japonês quanto a Cultura de Segurança de Alimentos. Existe o projeto FCP (Project Communications Food), que é um projeto de cooperação entre os operadores de empresas de alimentos, empresas relacionadas, o governo e os consumidores e etc, envolvidos num trabalho buscando a melhoria da confiança dos consumidores na “comida”. Todos os envolvidos voluntariamente discutem uns com os outros e compartilham informações de como fazer ferramentas para o sistema de educação etc. O objetivo do projeto é aumentar a confiança dos consumidores na indústria de alimentos.


Fonte: slides da conferência

Fonte: slides da conferência

De acordo com Mika, a direção futura do fortalecimento da cultura de segurança de alimentos é manter e melhorar o nível de cultura de segurança de alimentos na premissa da cultura e infraestrutura japonesa e também comunicar a maneira japonesa de garantir alta qualidade de alimentos a nível mundial e garantir a confiança dos consumidores.
Apoio de redação: Thaís Ferreira
Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.
Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você. 


“Rap up” e conclusões GFSI 2014 – Workshop – Compartilhando experiências


Queridos leitores, como eu já contei em um post anterior, no dia 15 de abril, a Food Design realizou um workshop em conjunto com a DNV e a IFS, para compartilhar as experiências do que foi visto na Conferência Global de Segurança de Alimentos do GFSI 2014.
Vou contar para vocês um pouco do que eu falei na minha palestra do workshop. Como foi a última do programa, fiz um “rap up” e mostrei minhas conclusões sobre a Conferência.
Na Conferência deste ano ficou claro que o GFSI está se consolidando como a maior referência em segurança de alimentos para o mundo empresarial.
Cada vez mais:
       –  Ao invés de segurança de alimentos, se fala em proteção de alimentos  (segurança + fraude + food defense);
        – O tema “fraude de alimentos“ é debatido, tanto que haverá a inclusão deste em 2015;
        – Normas específicas para cada elo da cadeia  de alimentos;
        – Mais destaque para a responsabilidade compartilhada na cadeia produtiva;
        – Grupos de stakeholders ao redor do mundo apoiam o Global Markets GFSI, como por exemplo na África do Sul, Indonésia e Argentina;
        – Grupos desenvolvendo trabalhos regionais, como por exemplo no México e na China;
        – Entende-se Food safety = Behavior (Segurança de Alimentos = Comportamento);
        – Integração do setor público com a iniciativa privada, por exemplo: FDA/FSMA, Codex  Alimentarius;
        – Foco na qualificação do fornecedor, principalmente os de cadeia primária.
Destaques:
      – Algo importante que vem acontecendo é o crescimento de outras normas harmonizadas, como IFS e BRC, e não só FSSC 22000;
        – O consumidor quer mais informações sobre segurança de alimentos e garantir o seu direito à informação;
        – Existe uma grande preocupação com a capacitação e integridade dos auditores;
        – Sustentabilidade e seu impacto na segurança de alimentos, como o consumo de água;
        – Consolidação de HACCP como uma das ferramentas de análise de risco, e não como um “localizador de PCC”;
        – Necessidade de maior conhecimento e aprofundamento nas validações.
A próxima conferência será em Kuala Lumpur.
Confira o Programa Food Design e você no  GFSI 2015.
Curta a página da Food Design no Facebook e siga no Twitter. Você encontrará várias informações sobre eventos e notícias da nossa área.
Apoio de redação: Stela Quarentei, Cláudio Iorio e Thaís Ferreira
Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.

Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você. 

Food Design e Você no GFSI 2015

A Food Design irá levar para a Conferência Global de Segurança de Alimentos do GFSI em 2015 o participante de eventos que acumular mais pontos em nossos eventos abertos. Serão pagas as passagens de ida e volta e a inscrição do(a) participante ganhador(a).

Os objetivos deste programa são:
a)              contribuir com a formação profissional do participante ganhador;
b)              compartilhar através do site da Food Design as informações capturadas pelo participante ganhador durante o evento.
Em 2015, a conferência do GFSI será realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, nos dias 04, 05 e 06 de março.
Para concorrer, para cada real gasto por você em 2014 com eventos abertos da Food Design, você ganha um ponto. O ganhador do Food Design e Você no GFSI 2015 será aquele com a maior pontuação conquistada, dentre os participantes que tenham acumulado no mínimo seis mil pontos, de janeiro a dezembro de 2014.
Para participar do Programa Food Design e Você no GFSI 2015 há necessidade de conquistar no mínimo seis mil pontos. O participante ganhador será a pessoa que tiver o maior número de pontos dentre o grupo de pessoas que tenham conquistado no mínimo seis mil pontos. Válido exclusivamente para 1 pessoa, com passagem de ida e de volta, bem como inscrição do evento pagos pela Food Design.
Como o objetivo desta promoção é uma contribuição com a formação do participante ganhador, bem como compartilhamento das informações capturadas pelo mesmo durante o evento, é obrigatória a presença do participante ganhador nos três dias do evento. Será necessário que o participante ganhador faça um resumo de cada palestra assistida (mínimo de nove), que deverão ser entregues à Food Design dez dias úteis após o fim do evento de 2015. Os resumos serão publicados no site da Food Design, juntamente com uma foto do participante ganhador feita durante o evento. Em caso de não entrega dos resumos, este fato ficará registrado no site da Food Design.
Veja o regulamento completo deste programa no site.

Fresco, saudável e seguro?

Trevor Suslow, Especialista e Pesquisador da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, destacou que existem deficiências e lacunas na produção primária de vegetais que permanecem até hoje como: a compreensão da dispersão do patógeno e da sua chegada nas culturas, sendo assim insuficientes para fornecer à indústria e à saúde pública alguma experiência útil e dados importantes.


Trevor Suslow, Universidade da Califórnia, Estados Unidos

Lições aprendidas com surtos e pesquisas levaram a mudanças importantes na consciência e na redução de riscos, ou ainda nos controles preventivos. Em outros casos, as lições aprendidas parecem mais um paradoxo entre a prática e o observado.
Documentos de orientação para as culturas específicas surgiram a partir de surtos, tais como o que ocorreu com cebola verde em 2003 na Pensilvânia, levando a 4 mortes e 650 pessoas infectadas por Hepatite A. Se formos avaliar o problema, a cebola verde passa em média por 12 mãos humanas diferentes entre a colheita e a embalagem. Além disto temos as condições das ferramentas e dos utensílios, muitas vezes colocados diretamente no solo, aumentando ainda mais as possibilidades de contaminação durante a manipulação.
Outro surto foi o que envolveu alface picada em 2006, contaminada por E.coli O157-lettuce, onde os problemas podem estar enraizados em situações como: águas residuais da fazenda de lácteos aplicadas às culturas de áreas adjacentes, variante de E. coli encontrado na fazenda vizinha e em vários locais da fazenda. Será que os transportes de água estavam interligados? Outras contribuições poderiam ser a própria movimentação de pássaros e a presença de lagoas de tratamento de resíduos.
Aprendizados obtidos com os surtos mais recentes no que se refere à qualidade da água:
Dragagem e Algas: sedimentos e macroalgas abrigam patógenos entéricos, dragagem durante a temporada é arriscado, bem como durante a irrigação. Adição de peixes no reservatório adiciona risco desnecessário.
Análises: presença de indicadores não refletem fielmente contaminação fecal recente ou esporádica, a presença de patógenos na água não reflete com precisão o risco de contaminação das culturas persistentes (cinética die-off), além de haver insuficiência de elementos quantitativos sobre os níveis de patógenos em mananciais.
Controles: correções de crescimento de algas através de tratamento e aeração, isolamento dos reservatórios, bem como testes e inspeções passam a ser práticas comuns, e outros mecanismos para garantir a qualidade da água utilizada como filtração com ozônio ou UV.
Trevor ressaltou que há crescentes expectativas do FDA e de grupos de consumidores para demonstrar e documentar a eficácia das medidas preventivas e ações corretivas. É razoável supor que a maior pressão estará do lado da oferta, de ambos os compradores e os reguladores.
Além do avanço já atingido no setor da indústria, precisamos avançar, e muito, na cadeia primária. A maioria dos produtores estão mal preparados e não têm um suporte técnico adequado e acesso a formação específica a fim de sensibilizar o desenvolvimento destes sistemas de forma mais segura.

 

Workshop- Compartilhando experiências

Queridos leitores, como este início de semana foi muito cheio, envolvendo viagem e intenso trabalho de campo, (hoje o dia foi de tanto trabalho, que nem consegui almoçar ainda), não vai ser possível fazer um post com conteúdo técnico, que vai ficar para amanhã.

Mas aproveito para convidá-los para um workshop que realizaremos em conjunto com a DNV e a IFS em 15 de abril, das 8h30 às 12h00, no Maksoud Plaza Hotel, quando nós, junto com o Eduardo, da Júnior Alimentos, estaremos apresentando e discutindo com os presentes o que lá vimos e concluímos.

A inscrição é gratuita – para ver o programa e como se inscrever clique aqui 
Ainda tenho mais duas semanas de posts, antes de encerrar o que se passou lá na Conferência de 2014. Fique ligado!
Curta a página da Food Design no Facebook e siga no Twitter. Você encontrará várias informações sobre eventos e notícias da nossa área.

O papel da indústria nas Doenças Transmitidas por Alimentos – parte 2


Durante sua palestra no segundo dia da conferência, Ian Williams, mostrou também o FDOSS – Sistema de Vigilância de Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos. Esse sistema foi desenvolvido em 1973 e captura dados sobre os agentes, alimentos e responsáveis ​​pelos surtos de doenças investigados.  
Os surtos são a principal forma de aprender como os alimentos estão causando doenças e como prevení-las. Hoje em dia, os Estados Unidos reportam centenas de surtos a cada ano através do Sistema de Relatórios Nacional (NORs). Os dados são utilizados para determinar combinações de agente patogênico alimentar para focar na prevenção.

E quais são os passos para divulgação de dados sobre surtos investigados? A partir do momento que existe um possível surto, o departamento de saúde investiga o surto e os dados são inseridos no formulário do CDC. Assim, o CDC os verifica e os dados ficam prontos para análise e divulgação.

Fonte: slides da Conferência

O cenário dos surtos de origem alimentar está em mudança. O que costumava ser um cenário restrito, com surtos causados por erros de manipulação de alimentos produzido em um determinado local, envolvendo grandes números de pessoas circunscritos neste local onde este produto foi produzido, e com investigação e solução local, se transformou em um cenário disperso, com surtos causados por eventos de contaminação  de escala industrial, com alimentos amplamente distribuídos, envolvendo muitas comunidades, podendo haver poucas pessoas dispersas em muitos locais diferentes, com detecção feita por vigilância laboratorial e  resposta que exige coordenação entre os municípios, estados e órgãos federais envolvidos.

Fonte: slides da Conferência
O gráfico acima mostra o aumento do número do número de surtos de doenças de origem alimentar em vários estados americanos de 1993 a 2012. 

Já o gráfico abaixo apresenta a porcentagem de surtos envolvidos em diferentes categorias de produtos primários entre 2008 e 2012. Podemos observar que peixes, aves e carne bovina representam a maioria, porém é importante observar que vegetais folhosos já representam 10% dos surtos.

Fonte: slides da Conferência

Ian concluiu que a indústria é cada vez mais reconhecida como uma fonte de surtos de origem alimentar, causando mais e maiores surtos. Os principais desafios das indústrias com as doenças causadas por alimentos são:
– Atenção aos produtos consumidos crus – se não estiver prevista a higienização na indústria para remover alguns patógenos, este passo deverá ser alertado e feito  corretamente pelo consumidor, o que é válido somente se os patógenos não tenham se instalado nos tecidos internos da planta, o que impossibilita a eliminação através de higienização;
– Compreender melhor as relações patógeno-indústria, entendendo as possibilidades de contaminação do campo à mesa, envolvendo uma atenção aos três elementos-chave: Contaminação, Controles e Prevenção.

Apoio de redação: Pablo Laube
Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.
Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você. 

O papel da indústria nas Doenças Transmitidas por Alimentos – parte 1

No segundo dia da conferência, na parte da tarde, Ian Williams, Ph.D., Diretor do Departamento de Prevenção e Resposta de Surtos do CDC, Estados Unidos, palestrou sobre o papel da indústria nas DTAs – Doenças Transmitidas por Alimentos.
Ian mostrou que a cadeia de produção de alimentos exige uma complexa atividade humana, e que a contaminação dos alimentos pode acontecer em qualquer elo desta cadeia, mas que existem pontos específicos para fazer o sistema mais seguro.
Com o passar do tempo houve uma grande mudança na produção de alimentos. No passado o cenário era de produção local, com uma pequena distância da fazenda para mesa e a distribuição localizada nas redondezas. Hoje em dia, o cenário é de dispersão, temos menos produtores, porém bem maiores, com uma ampla distribuição, maior número de alimentos importados e prontos para o consumo, e novas técnicas para a produção, processamento e preparação. Apesar das facilidades, hoje existem mais riscos.

As toxinfecções com origem em alimentos contaminados são comuns e custam caro, mas podem ser evitadas. Nos Estados Unidos, a cada ano 48 milhões de pessoas ficam doentes (1 em cada 6 americanos), 128 mil são hospitalizadas, 3.000 morrem e acontecem 1000 surtos de origem alimentar. Apenas com a Salmonella foram gastos $ 2,8 bilhões em custos relacionados com a saúde, enquanto a prevenção de um único caso fatal de infecção por E. coli O157 permitiria poupar cerca de 7.000 mil dólares.

Fonte: slides da Conferência

Assim fica a pergunta: o que faz um agente patogénico causar uma doença de origem alimentar? Ian explica que, para tal, o agente deve: causar doença em seres humanos, estar presente no alimento e provocar a doença após o consumo de alimentos contaminados. 
Conhecer e investigar os surtos de DTAs é indispensável para o reconhecimento do papel das diversas partes envolvidas, bem como no auxílio de tomadas de mediadas que ajudem na prevenção destas doenças. A figura abaixo mostra que o sucesso da investigação de surtos de doenças transmitidas por alimentos depende da colaboração de todas as partes envolvidas.

Fonte: slides da Conferência

Durante a palestra, ele nos apresentou o PulseNet, uma rede nacional para a sub-tipificação molecular de microrganismos usada como apoio na vigilância sanitária de alimentos. Esta rede é constituída por mais de 80 laboratórios de pelo menos um em cada estado dos Estados Unidos. O sistema PulseNet de conecta as informações dos casos doenças transmitidas por alimentos em conjunto para detectar e definir os focos, usando o DNA “fingerprinting” das bactérias de cada caso isolado. O PulseNet compartilha esse DNA “fingerprinting” eletronicamente e é mantido na base de dados nacional do CDC.
O PulseNet analisa os dados e procura padrões similares dos últimos 2 a 4 meses. Quando um grupo de informações é identificado, o PulseNet notifica os epidemiologistas. A partir daí várias ações são iniciadas.
Não perca amanhã a continuação do meu relato sobre esta palestra!

Apoio de redação:Thaís Ferreira e Stela Quarentei

Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.
Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você. 

Pre-Farm Gate – da semente ao prato


Um dos mais interessantes painéis para mim foi o Pre-Farm Gate, moderado por Cenk Gurol, Presidente do Grupo Global Æon SCM do Japão. Cenk relatou que o Grupo Global Æon SCM é uma subsidiária funcional do Grupo Æon, e tem como missão a obtenção de uma cadeia de abastecimento sustentável e responsável, de ponta a ponta. “O Grupo Æon, por sua vez é o maior grupo de varejo do Japão, composto por 252 empresas, com mais de 17.000 estabelecimentos, com formatos variados, incluindo superlojas, supermercados, lojas de conveniência e até lojas de especialidades, distribuídas em 14 países”.

Cenk Gurol, Grupo Global Æon SCM, Japão
Foto: Flickr/ GFSI

Neste painel participaram três especialistas da área de abastecimento: Trevor Suslow, Especialista e Pesquisador da Universidade da Califórnia, Estados Unidos; 
Peter Begg, Diretor Global de Programas da Qualidade da Mondelez International, Estados Unidos, e 
Jackie Healing, Diretora Executiva para Abastecimento Responsável, Qualidade e Tecnologia da  Coles,
 Austrália.
Trevor mostrou quão importante para a segurança de alimentos é gerenciá-la desde o primeiro estágio da cadeia de abastecimento, já na fazenda. Disse ele que “para os horti-fruti, a segurança deve ser prevista a partir da semente, e é o entendimento dos detalhes do sistema que faz toda a diferença. As soluções para a segurança dos alimentos não precisam ser complexas ou caras, mas devem ser abrangentes. As vias de contaminação microbiana são conhecidas: a água, o solo, os trabalhadores, os equipamentos e os animais. As normas para controlar estas rotas de contaminação devem ser específicas para a realidade das fazendas, por exemplo: não se deve mover animais ou manusear adubo perto das culturas, deve-se ter grau de limpeza apropriado da água usada para irrigação e para equipamentos, é essencial disponibilizar sanitários apropriados e exigir cuidados de higienização das mãos dos operadores, e é importante separar o processamento de alimentos da área da fazenda”.
Minha conclusão foi que resumidamente é o olhar do BPF/GMP aplicado à fazenda. Eu tirei fotos de alguns slides bem interessantes que ele apresentou, mas como não ficaram bons, procurei na internet e os achei, mas em branco e preto, e os reproduzo aqui.

 Trevor Suslow, Universidade da Califórnia, Estados Unidos
Foto: Flickr/ GFSI


Slide da NC Cooperative Extension
Autoria: Trevor Suslow

Slide da NC Cooperative Extension
Autoria: Trevor Suslow

Slide da NC Cooperative Extension
Autoria: Trevor Suslow

Slide da NC Cooperative Extension
Autoria: Trevor Suslow

Peter Begg da Mondelez abordou o próximo estágio da cadeia, e descreveu como sua empresa age para conseguir que os fornecedores atendem os requisitos de segurança de alimentos. Peter relatou que a Mondelez tem um robusto programa interno para avaliar a implementação de uma das normas reconhecidas pelo GFSI para todas as fábricas. Ele disse que 80% de suas operações já são certificadas, e esta mesma abordagem foi compartilhada com os 3.000 fornecedores de matérias-primas em todo o mundo. Atualmente eles estão já com 50% dos fornecedores certificados.

 
Peter Begg, Mondelez International, Estados Unidos

Jackie Healing da Coles, rede varejista australiana, também abordou o elo do varejo. Ela descreveu sua jornada pessoal para conseguir implementar cultura da qualidade na Coles.

Ela começou primeiramente desenvolvendo sua equipe, e em 2006, todos os fornecedores foram convidados a obter a certificação em alguma esquema reconhecido pelo GFSI. Hoje os fornecedores trabalham em conjunto com suas consultorias e seus organismos de certificação. Jackie contou que ela optou por uma abordagem robusta, o que realmente mudou as percepções dentro da empresa. O Grupo Coles gasta atualmente por ano R$ 1 milhão de dólares em pesquisa, “pois para impulsionar a mudança, soluções científicas e corretas devem ser adotadas”, relatou ela. Jackie contou também que o maior benefício que ela percebeu, foi uma nova e mais sólida relação de confiança por parte de seus clientes. Ela concluiu o painel afirmando que para ter sucesso, “é necessário ter claro o objetivo, e ser implacável em sua perseguição”.

Jackie Healing, Coles,
 Austrália
Meu comentário: cada vez mais se percebe que os cuidados de segurança de alimentos devem nascer na originação das matérias primas, indo mais além da conceito intra fábrica, chegando-se às práticas da pecuária, da agricultura e das indústrias químicas. E pelo que pude observar, cada vez mais especialistas se referem à importância de criar na empresa uma cultura de segurança de alimentos, o que vai além do mero cumprimento de requisitos de maneira tecnicista, devendo-se conseguir que os conceitos e objetivos de food safetysejam como que “carimbados” na alma de cada colaborador (ou tatuada, se preferir, já que tatuagem está cada vez mais popular, rsrsrs).
Bom fim de semana para vocês. Semana que vem tem mais posts. Aguarde!


Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.
Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você. 

Resultado confiável + decisão acertada dependem de laboratório confiável


Este painel foi moderado por Payton Pruett, Vice-Presidente de Tecnologia de Alimentos e Assuntos Regulatórios da Kroger, Estados Unidos, e reuniu três renomados especialistas em amostragem e ensaios laboratoriais, todos dos Estados Unidos, a saber, Darryl Sullivan, Diretor de Assuntos Científicos do Laboratório Covance, e Ex-Presidente da AOAC, Russell S. Flowers, ex- Presidente do Conselho e Diretor Científico da Merieux NutriSciences, e Katie Swanson, Presidente da KMJ Swanson Food Safety.
Acho que é importante mencionar que a Kroger é a quinta maior rede de varejo do mundo, ao qual pertencem 24 negócios, incluindo as redes Kroger e a Ralph’s, ambas de supermercados nos Estados Unidos.
Os palestrantes abordaram temas fascinantes sobre as iniciativas em andamento para melhorar a confiabilidade dos métodos analíticos, e sobre a importância da utilização de resultados confiáveis para podermos cumprir os objetivos de segurança dos alimentos. Métodos confiáveis, consistentes e harmonizados de testes laboratoriais são essenciais sempre que a indústria de alimentos depender de resultados de análises.
Darryl explicou que a AOAC, entidade responsável pela publicação de métodos oficiais AOAC, foi fundada em 1884 (sim, no século 19!) para estabelecer métodos reconhecidos internacionalmente  com base em elevado nível de confiabilidade. Darryl afirmou que “a AOAC adota processos rigorosos para harmonizar os métodos de testes/análises, atuando em diferentes disciplinas, incluindo métodos analíticos de alimentos. A AOAC conta com 6000 membros no mundo, que colaboram de forma voluntária. Mantém quinze seções internacionais ativas, que representam quatro continentes e mais de noventa países. O processo de desenvolvimento de padrões da AOAC conta com painéis de stakeholders, que desenvolvem consenso com base em requisitos de desempenho dos métodos, e em revisão de especialistas para avaliar os métodos”.

Darryl Sullivan, AOAC, Estados Unidos 
Foto: Flickr/ GFSI
Para complementar, Russell da Merieux contou como a AOAC expandiu as fronteiras para incluir o trabalho do ISPAM- International Stakeholder Panel on Alternative Methods, que trabalha na validação de métodos para análises microbiológicas. Ele explicou ainda o papel dos planos de amostragem e do tamanho de amostra para determinar a confiabilidade e a confiança nos resultados do teste. Katie discutiu a importância de saber o quê testar, por quê testar, e o que fazer com os resultados do teste. Diferentes testes servem a propósitos diferentes, e “é fundamental garantir que sabemos qual o objetivo do teste, para obtermos o resultado certo”, finalizou ela .

Da esquerda para a direita: Russel Flowers, Merieux NutriSciences, Estados Unidos, 
e o moderador Payton Pruett, Kroger, Estados Unidos
Foto: Flickr/ GFSI
Katie Swanson, KMJ Swanson Food Safety, Estados Unidos
Foto: Flickr/ GFSI
Eu fiquei impressionada, pois jamais tinha parado para pensar em quão complexo é o processo para criar um método padrão com confiabilidade e credibilidade internacional. Se você quiser conhecer melhor o trabalho da AOAC entre no site http://www.aoac.org/
Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.
Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você. 

Música para meus ouvidos – Inovação em Prevenção no Controle e Verificação

Hoje vou relatar mais uma sessão de café da manhã, moderada pela sempre brilhante Catherine François, quem conheci quando ela era a secretária do GFSI. Atualmente,  Catherine é Diretora Global da Diversey, parte da Sealed Air, França.

Catherine François, Sealed Air, França 
Foto: Flickr/ GFSI

Esta apresentação foi feita pelo trio John Holah, Gerente de Desenvolvimento de Projetos de Higiene da Campden, Reino Unido; Joe Stout, Gerente Geral da empresa Food Sanitation, Estados Unidos e 
Ken Davenport, Gerente de Desenvolvimento de Produtos do departamento de Segurança de Alimentos da 3M, Estados Unidos.

John iniciou mencionado que o sistema HACCP tem sido foco da maioria do sistemas de segurança de alimentos por cerca de  50 anos. “Durante este tempo, temos sido altamente focados no controle do processamento dos alimentos. Embora o HACCP seja um a ferramenta eficaz para controle de processo, claramente ela não é adequada para prevenir doenças veiculadas por alimentos. Nenhum dos maiores surtos recentes estavam claramente ligados a falhas do sistema HACCP. Os surtos têm sido largamente relacionados  a falhas no sistema de pré-requisitos. John explorou a ideia do “uso da ferramenta HACCP para identificar  e controlar as medidas de pré-requisitos cuja falha representa um risco significativo de contaminação” (e eu acrescento: ou de multiplicação, quando for o caso). 

John Holah, Campden, Reino Unido
Foto: Flickr/ GFSI

Aqui não posso deixar de me furtar a dizer que isso soou como música para meus ouvidos, e fiquei muito feliz, porque John confirma que a equipe Food Design está no caminho certo! Há anos, a metodologia para HACCP da Food Design usa a ferramenta HACCP não só para identificar pontos críticos de controle. Nossa metodologia prevê o uso do sistema como base para uma profunda análise crítica dos riscos de contaminação provenientes dos insumos e do processo, porém passando pelo questionamento da eficácia das medidas de controle preventivas que já compõem o sistema de pré-requisitos, bem como pela identificação da necessidade de novas medidas de controle e quando necessário, de sua validação.
Joe Stout abordou a importância do desenho sanitário como pré-requisito, ilustrando com bons e maus exemplos. Ele alertou que a  concepção de equipamentos desempenha um papel fundamental na limpeza e desinfecção, portanto na garantia de ambiente para produção de alimentos seguros: “um bom design de higiene não é um acidente, é preciso esforço intencional e tempo”. Lembraou ele ainda que “desenho sanitário também significa fornecer as ferramentas apropriadas para que o trabalho possa ser feito de forma apropriada”.

Joe Stout, Food Sanitation, Estados Unidos
Foto: Flickr/ GFSI

Ken Davenport discorreu sobre maneiras de se fazer um teste rápido e eficaz dos programas de limpeza, com foco nos teste de bioluminescência, que podem dar informações imediatas sobre o resultado da higienização de uma superfície. Ele discutiu os mecanismos dos testes de bioluminescência, que se baseiam na presença de ATP, e alertou sobre a importância da reprodutibilidade de resultados. Lembrou ele ainda sobre a importância do desenvolvimento de planos de amostragem apropriados e a necessidade de estabelecimento de critérios tipo “passa-não-passa” para operações de higienização.
E embora isso tudo nem deva ser novidade, vale sempre questionar – você, está atento(a) a todos estes detalhes? Se não está, calibre seu “olhar crítico” no máximo, e use seu HACCP de fato como ferramenta para alavancar de fato a segurança de alimentos, e não somente como uma mera exigência legal ou normativa.

Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.
Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você. 

Jornada Barilla para certificação FSSC 22000

Colaboração de Érica Lieberg Vianna
Especialista em Segurança de Alimentos da Lloyd ́s Register – LRQA, Brasil
Foto da plateia durante a sessão
Autoria: Érica Lieberg

Érica relata que no segundo dia de evento ela participou de uma sessões de café da manhã com especialistas de diversos organismos de certificação e colaborou com o post de hoje. Veja o relato de Érica abaixo.
Neste café da manhã, Lloyd ́s Register – LRQA, apresentou a jornada da empresa Barilla para certificação no sistema FSSC 22000, onde Giorgio Beltrami, Diretor de Qualidade e Segurança de Alimento da Barilla, Itália, comentou sobre os desafios e decisões ao desenvolver um sistema eficaz de gestão de segurança de alimentos, para uma organização global, destacando que isso “é vital para a segurança do consumidor e também para proteger a reputação de uma empresa”.
Giorgio Beltrami, da Barilla, Itália
Fonte: Flickr/ GFSI

Giorgio contou que as decisões envolveram uma mudança na cultura e uma avaliação sobre qual a melhor estratégia: atuar local ou globalmente com um mesmo organismo de certificação. Para a tomada de decisão, a Barilla considerou que um parceiro global poderia auxiliá-los a verificar as oportunidades de um ponto de vista mais global, mas ainda existiam questionamentos sobre como garantir padronização das habilidades dos auditores através desta mesma certificadora em diversas partes do mundo. Acabaram por selecionar o LRQA como seu parceiro nessa jornada, que para garantir a padronização exigida, realizou um workshop internacional apresentando aos auditores as ferramentas globais e a cultura da empresa Barilla.
Para a Barilla, este alinhamento global representou um passo importante para um melhor aproveitamento do tempo em campo.
Em continuidade a apresentação da Barilla, Cor Groenveld, Diretor Global da Cadeia de Suprimentos de Alimentos do LRQA, mencionou a importância da segurança e confiabilidade da empresa com seu organismo de certificação e sua integração com harmonia e experiência. Cor enfatizou:  um sistema de gestão adequado auxilia a empresa a reduzir custos, sendo portanto fundamental que a empresa compartilhe seus objetivos com a empresa certificadora, para que uma abordagem integrada de riscos possa ser definida, incluindo os ricos referentes à segurança de alimentos”.
Cor Groenveld, da LRQA, Holanda
Fonte: Flickr/ GFSI

Cor mencionou que outro grande desafio das empresas é elevar seus fornecedores a um mesmo nível de segurança de alimentos, e concluiu afirmando que o Programa Global Markets do GFSI pode ser um grande auxílio para empresas quando de seus primeiros passos na gestão de fornecedores.
Érica Vianna, Lloyd ́s Register, Brasil
Fonte: foto enviada pela Érica


Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.
Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você.

GFSI, dinossauros e a vingança da múmia

Você imaginou o GFSI no Jurassic Park? E já viu a Professora Gilma Lucazechi Sturion da ESALQ USP com cara de pavor (ou terá sido de prazer?). Pois você vai ver que tudo isso rolou lá na Conferência sim!
Como assim? Foi no jantar oficial, realizado no Universal Studios em Hollywood, patrocinado pela empresa Greenfence, empresa que desenvolveu uma solução automática para verificar status de certificação em normas GFSI de forma a gerenciar grupo de fornecedores.
Tivemos direito a tapete vermelho, jantar e muita diversão. Uma parte do parque foi reservada só para os participantes do evento, Pudemos entrar no Jurassic Park, no The Revengy of Mummy e outras atrações. No da múmia não fui, literalmente “amarelei”, mas em compensação dancei muito junto com os amigos.


Eu e a Graziela Avarez no tapete vermelho

Meu amigo Kristian Moeller, do GlobalGAP, Alemanha

Foto by Ellen

A Professora Gilma, muito elegante, apareceu acompanhada pelo maridão e escoltada por um Transformer

 Eu e a Graziela nos encantamos com dois Minions. Você sabe o nome deles? Vamos ver quem acerta? Se você tem filho/a pequeno/a, pergunte a ele/a, e ele/a certamente vai te ajudar!
O jantar foi fast food– havia dois abertos. Escolhemos o Panda Express, de comida chinesa. Depois me deliciei com sorvete do Ben & Jerry’s, hummm!

Flagrante do jantar – sentido horário: Graziela, senhor e senhora Sturion.
Foto by Ellen

E com o fim de semana se aproximando, divirta-se você também descobrindo onde estão nesta foto o trio Ellen, Gilma e Graziela, mas não conte para ninguém sobre a cara de medo que fizemos quando um grande dinossauro abriu a bocarra, ao mesmo tempo que o carrinho despencava. By the way, a minha cara sei que foi de medo, mas da Gilma fiquei em dúvida, talvez tenha sido cara de prazer, pois ela revelou que adora muita adrenalina!
Foto tirada no Jurassic Park. 
Autoria: Jurassic Park.
 Apoio de publicação: Thaís Ferreira
Seu comentário é bem vindo!
Para comentar, com o post aberto, clique no título do post e desça até o final dele, onde será possível comentar na janela destinada a este fim. Será solicitado “comentar como” e você terá que selecionar seu perfil.
Nota para quem precisar de mais explicações: você pode se identificar da forma que preferir, sendo que recomendamos que você use a opção “Nome/URL”, onde será solicitado informar o nome e um URL seu, o que significa link de alguma rede social, ou blog ou site do qual você faça parte. Exemplo de como pegar seu URL do Facebook: abra sua página de perfil e copie o endereço que aparece no navegador. Há também a opção de colocar como anônimo, mas neste caso não será possível entrar em contato com você.
Português PT English EN Español ES