7 FATORES CHAVE – Além da auditoria: como esperar mais da inspeção
Líderes do FDA dos Estados Unidos, da Organização Mundial do Comércio, da Autoridade de Segurança e Padrões de Alimentos da Índia e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, além de representantes da indústria e da academia debateram esse importante assunto. Esses profissionais possuem prática em grande variedade de ambientes, desde agricultura, produção até varejo, com conhecimento em assuntos que vão do manejo de pragas à inteligência artificial.
Os debatedores iniciaram lembrando que as auditorias formam a base da Segurança de Alimentos global e a integridade das inspeções é o alicerce de toda essa estrutura.
Sara Montimore, Vice-Presidente de Segurança dos Alimentos do Walmart, destacou que para uma melhor auditoria, o auditor precisa conhecer os riscos inerentes do produto, relacionado sete fatores chave:
1 – Quais são os fatores intrínsecos como pH, atividade de água etc?
2 – Quais matérias-primas cruas que podem apresentar um risco alto, como alergênico, microbiológico, dentre outros?
3 – Qual é o principal processo tecnológico: há uma etapa de aquecimento?
4 – Pode haver abuso potencial: o que acontece se… ?
5 – Como o consumidor impacta a segurança: o consumidor deve cozinhar o produto? O consumidor poderia consumir o produto de outra maneira?
6 – Embalagem e a etapa final do produto contribuem para um alimento seguro? Exemplo: enlatados, refrigerados, congelados ou necessidade de declaração de alergênico na rotulagem?
7 – Ponto central: qual etapa do processo ocorre a transição do produto “cru” para o “pronto para consumo”?
Além desse pontos-chave, os debatedores discutiram como melhorar as inspeções, aumentar a competência do auditor e ir além das limitações atuais, para fornecer uma imagem mais ampla das condições do local, abordado técnicas inovadoras, com ênfase em machine learning e análise crítica de dados obtidos ao longo das auditorias.
Autor: Mayara Athayde, Relacionamento IRSFD
Fonte: mygfsi
Foto: mygfsi