Conferência, dia 1: palestras Peter Embarek e Jean-Jacques Vandenheede
Conforme mencionei no post anterior, a Juliane Dias Gonçalves se prontificou a colaborar com o blog. Fico muito feliz com isso, pois compartilhamos a filosofia de apoiar o desenvolvimento da segurança de alimentos no nosso país.
Aqui vão duas reportagens que a Ju ajudou a postar, e que eu complementei com algumas imagens.
Agilidade na troca de informações sobre segurança de alimentos em um mundo globalizado
Peter Embarek, da OMS- Organização Mundial da Saúde, falou sobre a enorme importância de se agir de forma rápida e eficaz para minimizar os danos potenciais de um surto, preferencialmente antes de sua efetiva ocorrência ou da identificação do primeiro caso, o que é ainda mais relevante quando se considera a grande quantidade de produtos com distribuição global.
Deixamos aqui um convite, imperdível, para você navegar no portal da INFOSAN: http://www.who.int/foodsafety/fs_management/infosan/en/index.html.
Além de dados estatísticos, informações sobre doenças de origem alimentar e manuais para download gratuito, é possível aprender como usar o Global Outbreak Alert & Response Network para se comunicar e minimizar os impactos daquilo todos nós trabalhamos para evitar: as ameaças à vida dos consumidores. Bom proveito!
A confiança do consumidor na era das mídias sociais
Em sua deliciosa palestra, o representante da Nielsen Bélgica, Jean-Jacques Vandenheede, fez uma rápida viagem no tempo abrindo nossos olhos sobre como tirar proveito dos meios de comunicação atuais e principalmente das redes sociais.
O ultimo slide de Vandenheede vale por um resumo:
Seja visível, rápido e organizado, consistente e humano.
50% da população mundial tem menos de 30 anos, 1 em 5 casais se conhece pela internet. Para as gerações Y e Z, o email está se tornando um canal obsoleto de comunicação dada a ampla utilização das redes sociais
Para a pergunta “o que faz você que você se decida a comprar ou não um produto ?”, a primeira resposta é: a recomendação de pessoas conhecidas (34%, sendo que a segunda resposta não passou de 13%)
Isso faria sentido para os nossos bisavós? Sim, claro. O ser humano continua humano, quer ouvir e compartilhar o que as pessoas de sua confiança têm a dizer. A diferença é que hoje, no Twitter por exemplo, uma opinião pode ter um alcance gigantesco. Um site com a manifestação das opiniões de consumidores já é a primeira fonte de consulta para confirmar ou não a qualidade de um produto
Pessoas de verdade dando seu depoimento sobre marcas e produtos têm grande valor para o consumidor
Em outra parte de sua palestra, Vandenheede abordou a seguinte questão: “Quanto você compreende das informações nutricionais e dizeres de embalagem?”
Será que no Brasil teríamos o mesmo resultado?
Agora, veja quantos disseram acreditar que as seguintes informações constantes dos rótulos são verdadeiras*
- Calorias 33%
- Vitaminas 28%
- Gordura 23%
- Orgânico 16%
- Natural 14%
(*) média global
Tire suas próprias conclusões se isso é bom ou ruim….
(Post editado em 17/02/2012 às 23:30 no horário de São Paulo)