Insetos? Argh! Isso é seguro? Nham! – Parte 1
“Que tal uma deliciosa salada de insetos servida com gafanhotos fritos? E formigas desidratadas cobertas com chocolate?”
Com esta chamada, a palestra do Professor Arnold van Huis, professor de entomologia da Universidade Wageningen da Holanda “bombou”. Ele mostrou que embora a estranheza a comer insetos seja presente na maioria da população mundial, inseto é alimento comum na dieta de cerca de 2 bilhões de pessoas. Num mundo que necessita suprir de proteínas uma população crescente, esta tendência parece que veio para ficar.
Na figura acima pode-se perceber a distribuição de insetos relatados como comestíveis no mundo. Este número é mais elevado em determinadas regiões da Ásia, América do Norte, Central, América do Sul , incluindo Brasil, Austrália e Nova Zelândia.
Além destes insetos, são consumidos os gafanhotos e os grilos (Orthoptera), cigarras, cochonilhas e percevejos (Hemiptera), os cupins (Isoptera), as libélulas (Odonata) e até moscas (Diptera)!
Arnold mostrou que os insetos podem ser coletados ou criados, em escala artesanal, ou produzidos em escala industrial. Abaixo ilustração cedida pelo Professor Arnold sobre criação e venda de insetos.
Mas e quanto à segurança de alimentos:
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Estou no aguardo da parte 2!
Muito interessante e de extrema importância atualmente, mas no Brasil temos que fazer uma grande reforma nos paradigmas em relação aos alimentos que consumimos. Há que se pensar em treinamentos que auxiliem na mudança de nossa tradição/cultura na forma que nos alimentamos.
Obrigada por comentar. Você tem razão. A questão de paradigma alimentar teria de ser quebrada em qualquer canto onde este hábito não exista, desde que de fato esta tendência continue se mostrando como necessária. N a fase de discussão pós palestra uma pessoa da plateia se manifestou dizendo que era da Inglaterra, e que pertencia a uma entidade que fazia um trabalho de conscientização e degustação, em escolas com crianças, que têm aceitado muito bem esta novidade. Talvez o caminho seria este: trabalhar as novas gerações.
Obrigada Ju. Semana próxima avanço mais no tema.