Think Tank e a fraude de alimentos

Conforme prometi anteontem, abordarei a segunda parte relativa ao painel de fraude de alimentos hoje.

Petra Wissenburg, Diretora de Qualidade Corporativa da Danone, França, apresentou o trabalho do grupo denominado “Think Tank”, patrocinado por Yves Rey da Danone, França e Frank Yiannas do Wal-Mart, Estados Unidos. Seus membros são a própria Petra, Fayçal Bellatif e Michèlle Lees da Eurofins, Michell Weinberg e Leticia Halchuk da Inscateche e John Spink, da Universidade de Michigan (ver post anterior). Este grupo foi formado em 2012 com o objetivo de discutir, avaliar e propor como o assunto fraude de alimentos pode ser incluído no Documento das Diretrizes do GFSI. Se de fato incluído, o que parece ser tendência será mais um requisito ou grupo de requisitos a serem cumpridos para obtenção das certificações com base nas normas equivalentes do GFSI.

Nota: Penso que “Think Tank“ deve ter sido inspirado na terminologia usada por jornalistas nos Estados Unidos para designar grupos de pesquisa e de formadores de opinião, em geral relacionados com política social, economia, cultura etc.


 

Petra Wissenburg, Danone, França.
Fonte: site da Conferência

Petra comentou que o assunto fraude sempre foi historicamente “ofuscado” pelo assunto segurança de alimentos, e que em tempos economicamente mais difíceis aumenta a “tentação” de grupos inescrupulosos fraudarem alimentos. Ela explicou que há várias abordagens associadas à prevenção, desde inspeções e testes, auditorias e certificações, avaliações de vulnerabilidade, avaliações de risco criminal e modelagem sócio econômica.

Fonte: site da Conferência


Yves Rey, moderador do painel sobre fraude de alimentos, que é Presidente do GFSI e Diretor da Qualidade, Danone, França, comentou que discutiu com o Conselho GFSI que a questão não é “se”, mas “como” fraude de alimentos deve ser incluída no documento que contém as diretrizes do GFSI.


Yves Rey, Presidente do GFSI e Diretor da Qualidade, Danone, França

Fonte: site da Conferência


Ele acrescentou, ainda, que é importante a colaboração público-privada, explicando que o GFSI se aproximou da Iniciativa Anti-Fraude de Alimentos da Universidade de Michigan com o objetivo da criação de um fórum público, para junto com as indústrias identificar problemas específicos para evitar incidentes de fraudes que impactem a segurança de alimentos.



Fonte: site da Conferência









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